quinta-feira, 23 de junho de 2016

10 Dicas para uma Introdução Alimentar de Sucesso com seu bebê!


10 Dicas para uma Introdução Alimentar de Sucesso com seu bebê!

Lista de sugestão de alimentos até os 12m

Não somos mães perfeitas e fazemos o possível. Essas dicas são mais para ajudar e menos para virar uma cobrança. 






VEJA O VÍDEO ABAIXO



10 Dicas para uma introdução alimentar saudável para o seu bebê! (o vídeo é mais comentado mas o resumo das dicas segue por escrito também)


1 - Estudos científicos tem comprovado que fatores nutricionais e metabólicos em fases iniciais do desenvolvimento humano têm efeito em longo prazo para toda a vida adulta. Isso quer dizer que os primeiros anos de alimentação do bebê são absolutamente essênciais para determinar como o corpo dele vai funcionar, e como será sua saúde na vida adulta. Agressões alimentares nessa primeira fase de vida, tão suscetível, podem causar efeitos negativos no futuro. Melhor garantir um futuro saudável para nossos filhos.

2- O leite materno continua sendo a principal fonte de nutrientes para o bebê até 1 ano de vida. A alimentação a partir dos 6 meses é complementar. A introdução dos alimentos só deve ser iniciada aos 6 meses, antes disso o bebê possui mais chances de desenvolver alergias alimentares e eczemas, pois o sistema digestivo da criança não está pronto para receber outros tipos de alimentos ainda. A partir do sexto mês o bebê começa a produzir enzimas digestivas em quantidades suficiente que permitem que ele aos poucos receba outros alimentos. A maturidade fisiológica e neurológica acompanha a habilidade de sentar e agarrar objetos. O bebê passa a não ter tanto o reflexo de empurrar a língua para frente. Mesmo o bebê que não mama no seio materno, e toma apenas fórmula láctea, mesmo este não deve introduzir os alimentos antes dos 6 meses (como de forma muito errada e irresponsável muitos pediatras vem indicando), essa é a instrução dada pela própria Sociedade Brasileira de Pediatria, baseada nos estudos mais recentes - o bebê deve continuar apenas com fórmula até os 6 meses, caso o leite materno não seja possível.

3 - Após os 6 meses o bebê deve receber alimentos complementares um a um, como caráter de teste, para aos poucos ir diversificando. Deve se ofertar os alimentos 3x ao dia para bebês que mamam no seio, e 5x caso não mamem mais. Se a criança recusar um alimento, deve-se oferecer novamente em outras ocasiões. É normal que leve-se até mesmo 10 exposições do mesmo alimento para que a criança passe a aceita-lo. Oferecer frutas como sobremesa é válido após as refeições principais pois ajuda na absorção do ferro presente nos alimentos vegetais como o feijão e as folhas verde-escuras.

4 -A capacidade gástrica da criança é pequena, e após os 6 meses é em torno de 20 a 30ml/kg. Por exemplo, uma criança com 7kg, tem uma capacidade gástrica em torno de 200ml, para cada refeição
.
5 -Não, a criança não precisa nem deve "experimentar" tudo que a família come, por exemplo iogurtes industrializados, queijinhos, bebidas alcólicas, achocolatados, sorvetes, biscotos recheados etc. A criança deve ser protegida de "experimentações" que não façam bem a ela.

6 - Nunca brigue com a criança para que ela coma tudo o que VOCÊ quer que ela coma. Não o obrigue a comer até o fim caso ele esteja dando claros sinais de já estar satisfeito. Geralmente somos ansiosas e esperamos que elas comam mais do que de fato precisam. Forçar o bebê a comer pode fazer com que ele aceite cada vez menos. Cuide para não transmitir sentimentos de frustração para a criança, e nem passe a mensagem de que ela será mais amada caso coma além do seu limite.

7 -Crianças tem personalidades diferentes e nem tudo que funcionou com um funciona com o outro. O paladar de cada um é único, e o apetite também pode variar.

8 - O leite de vaca integral, por várias razões, entre as quais o fato de ser pobre em ferro e zinco, não deverá ser introduzido antes dos 12 meses de vida. É um dos grandes responsáveis pela alta incidência de anemia ferropriva em menores de 2 anos no Brasil.

9 - Os sucos naturais devem ser evitados, mas se forem administrados que sejam dados no copo, de preferência após as refeições principais, e não em substituição a estas, em dose máxima de 100 mL/dia (manual SBP). Dê preferência a fruta in natura, sucos se transformam em açucar no organismo e contém poucas fibras.

10 - Alimentação não é apenas para o corpo, deve nutrir o emocional também. Faça desse momento algo alegre, interessante, tranquilo. Se alimentar não é apenas encher o estômago, permita que a criança se relacione com o alimento, não a alimente usando distrações, participe do momento. Deixe a criança se sujar e explorar a experiência.



Lista de alimentos que USEI e que "proibi" no primeiro ano de vida da minha filha. Apenas para ajudar a mostrar a variedade de opções do que o bebê pode comer.

VÍDEO COM A LISTA COMENTADA 



A LISTA



 Algumas explicações sobre o que NÃO PODE:

AGROTOXICOS: Segundo estudos da Fiocruz os agrotóxicos podem causar danos à saúde extremamente graves, como alterações hormonais e reprodutivas, danos hepáticos e renais, disfunções imunológicas, distúrbios cognitivos e neuromotores diversos tipos de câncer. Muitos desses efeitos podem ocorrer em níveis de dose muito baixos, como os que têm sido encontrados em alimentos, água e ambientes contaminados. Nem adultos deveriam consumir, mas o organismo de um bebê é muito sensível e suscetível a influências externas e deve ser prepservado ao máximo, assim evitamos mesmo aquele moranguinho gostoso ou um tomate. Se pudermos plantar em casa ou comprar orgânico, ai tudo bem!

LEITE DE VACA (e qualquer laticínio, queijos inclusos): Não são recomendados pela pediatra até 2 anos de vida. É um dos alimentos que mais causa alergias, a criança pode passar mal com náuseas e vômitos. É um alimento que predispõe a inflamações (otites, ficar encatarrada etc). Além disso o leite de vaca impede a absorção de ferro dos outros alimentos, deixando a criança propícia a ter anemia. Lara teve reação alérgica.

CAFEÍNA – café, chá mate, cacau – extremamente estimulante para o bebê, e atrapalha a absorção de vários nutrientes importantes como o ferro. Anemia na infância prejudica o desenvolvimento cerebral.

SAL: Sal é sódio e iodo, o sódio em excesso faz mal pra saúde, sobrecarrega os rins e altera a pressão. O sódio já está presente intrinsecamente em quase todos os alimentos que consumimos.

GLUTAMATO MONOSSÓDICO (presente em caldos de legumes, temperos prontos, shoyu, sopas prontas, diversos industrializados etc): é uma toxina que estimula suas células a ponto de danificá-las ou mata-las. Age em células cerebrais podendo causar dores de cabeça, depressão, palpitação cardíaca, sonolência, fraqueza.

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